🇫🇷 Crônica: Souvenirs d’Amour

Il y a des mots qui caressent la mémoire, comme une brise légère qui soulève les rideaux d’un après-midi de printemps. Parmi eux, « souvenir » — ce mot si doux en français, chargé de échos et de silences. Et quand il se marie à l’amour, le passé ressuscite avec élégance.

Je me souviens de ce banc sous les platanes, quelque part à Lyon. Nous étions jeunes, trop peut-être, pour comprendre que le temps n’attend personne. Elle riait, avec ces fossettes qui dansaient comme des notes de musique, pendant que je récitais maladroitement des vers de Prévert. Le monde semblait petit, contenu dans ses yeux noisette.

Les jours passaient comme des pétales, tombant sans bruit. Puis vint l’inévitable : elle partit. Une bourse d’études, une autre vie. Moi, je restai là, dans les rues familières, à parler à son absence comme on parle à une étoile filante qu’on n’a pas su retenir.

Aujourd’hui, dans ma cuisine, en buvant un café noir, un air de Charles Aznavour joue à la radio. Et soudain, tout revient — son rire, son parfum, la chaleur de ses mains. Ce ne sont pas des douleurs : ce sont des douceurs anciennes. Des souvenirs merveilleux d’un amour qui n’a pas vieilli, seulement changé de forme.

🇫🇷 Miniconto: Le carnet rouge

Dans une brocante de Bordeaux, un vieil homme trouva un carnet rouge, jauni par le temps. Il l’ouvrit, curieux. À l’intérieur, des mots doux écrits en français délicat : « Mon cher Émile, je t’attendrai à la gare, comme toujours, sous l’horloge. Ton éternelle, Louise. »

Le cœur du vieil homme bondit. Il avait 20 ans de moins, elle en avait 19. Louise… il l’avait aimée comme on aime une chanson qu’on ne veut jamais arrêter. Mais le train qu’elle devait prendre ce jour-là… n’était jamais arrivé. Ou était-ce lui qui n’avait pas eu le courage de venir ?

Il retourna à la vieille gare. Sous l’horloge, un banc existait encore. Et sur ce banc, un petit mot neuf attendait : « Et si on reprenait là où nous nous sommes perdus ? Louise. »

Le carnet retomba de ses mains. Un miracle. Ou peut-être… juste le merveilleux souvenir d’un amour éternel qui avait décidé de revenir.

(By: #Lbw-IA, Pirahystrasse, Beckhauserparadiesecke, Oma, Joinville-SC, em m 6/jul/2025, domingo).

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🇧🇷 Crônica: Lembranças de Amor

-"Há palavras que acariciam a memória, como uma brisa leve que levanta as cortinas numa tarde de primavera.

- Entre elas, "souvenir" — essa palavra tão suave em francês, carregada de ecos e silêncios.

- E quando ela se casa com o amor, o passado ressuscita com elegância.

- Lembro-me daquele banco sob os plátanos, em algum lugar de Lyon.

- Éramos jovens, talvez jovens demais para entender que o tempo não espera por ninguém. - Ela ria, com aquelas covinhas que dançavam como notas musicais, enquanto eu recitava desajeitadamente versos de Prévert.

- O mundo parecia pequeno, contido nos olhos cor de avelã dela.

- Os dias passavam como pétalas, caindo sem ruído. E então veio o inevitável: ela partiu.

- Uma bolsa de estudos, outra vida.

- Eu fiquei ali, nas ruas familiares, falando com sua ausência como se fala com uma estrela cadente que não se conseguiu segurar.

- Hoje, na minha cozinha, bebendo um café preto, um trecho de Charles Aznavour toca no rádio.

- E de repente, tudo volta — seu riso, seu perfume, o calor de suas mãos.

- Não são dores: são doçuras antigas.

- Lembranças maravilhosas de um amor que não envelheceu — apenas mudou de forma.

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🇧🇷 Miniconto: O Caderno Vermelho

- Em uma feira de antiguidades em Bordeaux, um senhor encontrou um caderno vermelho, amarelado pelo tempo.

- Abriu-o, curioso. Lá dentro, palavras doces escritas num francês delicado:

"Meu querido Émile, te esperarei na estação, como sempre, sob o relógio. Sua eterna, Louise."

- O coração do velho homem disparou. Ele tinha 20 anos a menos, ela tinha 19.

- Louise… ele a amou como se ama uma canção que não se quer que termine.

- Mas o trem que ela deveria pegar naquele dia… nunca chegou.

- Ou talvez tenha sido ele quem não teve coragem de ir?

- Ele voltou à velha estação.

- Sob o relógio, o banco ainda existia. E sobre esse banco, um bilhete novo o esperava:

"E se a gente continuasse de onde nos perdemos?

- Louise."

- O caderno caiu de suas mãos.

- Um milagre.

- Ou talvez… apenas a maravilhosa lembrança de um amor eterno que decidiu voltar.

(By:Lbw-IA, Pirahystrasse, Beckhauserparadiesecke, Oma, Joinville-SC ).