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LAÉRCIO  BECKHAUSER =  LBW +  Cosmos Brasil World

"Conhecimento é poder"  - Leia os textos! - LBW =  Beckhauser agradece!!!

(Lalá do Brasil) Labeck = LBW
Textos


Crônica Marcante

"O que fazemos com o que fizeram de nós"

- Somos frutos, sim — frutos das sementes lançadas por mãos que sequer conhecemos. - Raízes invisíveis que se aprofundam muito além da nossa memória, ligando-nos aos gestos, escolhas e silêncios de nossos antepassados.

- A língua que falamos, os medos que carregamos, as crenças que nos vestem: quase tudo, no início, foi herdado.

 

- Mas eis a tragédia — e o milagre: um dia, percebemos.

- O espelho não mente: somos o que fizeram de nós… mas não apenas isso.

 

- Porque há aquele momento silencioso, íntimo, irreversível: o instante em que, olhando para o que somos, ousamos perguntar: posso ser diferente?

 

- É aí que nasce o sujeito.

- Quando, entre os muros que nos deram, encontramos uma fresta de luz.

- Não nos basta repetir, imitar, carregar — queremos recriar.

 

- Por isso, criei meu próprio termo, um neologismo que representa a superação de todas as moldagens: "Autoholoconhecimentoconsciencialpolidimensional" — a busca consciente, permanente e ampla do conhecimento em todas as dimensões do ser.

 

- Sim, não nego o que me fizeram.

- Mas também não me contento com isso.

 

- Como dizia Sartre, “todo homem é o que faz com o que fizeram dele”.

- A frase não é um conforto, é um convite — e uma responsabilidade.

 

- Seguimos, então, plantando sementes que também moldarão outros frutos.

- Porque o tempo não para, nem a vida, nem a consciência.

 

- O conhecimento nos liberta — e, paradoxalmente, também nos aprisiona, ao revelar a extensão da nossa responsabilidade e ignorância.

- Mas entre a prisão confortável da ignorância e o abismo desafiador da consciência, escolho o abismo.

 

E sigo.

 

Laércio Beckhauser = #LBW

 

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Miniconto Filosófico e Real

 

-:Um homem caminhava sozinho por um bosque.

- A certa altura, encontrou uma árvore imensa, antiga, com raízes grossas que rompiam a terra.

 

- Encostou-se nela e, como quem desabafa com um amigo, disse:

 

— Tudo o que sou é culpa dos outros: dos meus pais, da escola, da cultura, do país…

 

- O vento soprou entre as folhas.

- O homem ouviu como se a árvore lhe respondesse:

 

— Sim… mas e o que você fez com isso?

 

- O homem silenciou.

- Olhou para os galhos, para o tronco e para as raízes que se espalhavam — e, pela primeira vez, percebeu: aquela árvore estava ali porque, com tudo o que recebeu do solo e do céu, escolheu crescer.

 

- Então, ergueu-se, ajeitou o chapéu e caminhou adiante.

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Nove Trovas — Rima perfeita, estilo abab.

 

1.

 

A vida é um fio entrelaçado,

Por mãos antigas se teceu.

Mas sigo livre, desatado,

Refaço o traço que nasceu.

 

2.

 

Da língua herdada faço arte,

Com novas letras, nova cor.

Reinvento o verbo em cada parte,

Buscando a essência e seu valor.

 

3.

 

A cultura é cárcere e estrada,

Nos molda e prende com vigor.

Mas quem conhece a própria jornada

Rompe o portão e vai sem dor.

 

4.

 

O homem é fruto e é semente,

Carrega o ontem com razão.

Mas planta o hoje consciente,

Criando o rumo da estação.

 

5.

 

Heranças pesam, são correntes,

Mas quem as quebra é quem venceu.

E o ser, com asas resilientes,

Se ergue acima do que recebeu.

 

6.

 

Por isso, sigo, sem temores,

Na busca ampla e sem final.

Autoholoconhecedor de amores,

Da consciência polidimensional.

 

7.

 

Se a língua foi-me imposta um dia,

Hoje crio vocábulos meus.

A liberdade é poesia,

Que nasce forte entre os meus eus.

 

8.

 

O inconsciente me conduz,

Mas não aceito o seu domínio.

Transformo a sombra em minha luz,

E o medo em força de caminho.

 

9.

 

E ao refletir o que serei,

Respondo firme ao grande apelo:

Sou mais que tudo que herdei,

Sou o autor do meu novelo.

 

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Resenha — Enumerando os tópicos

 

1. Frase central: A reflexão parte da máxima de Sartre: “Todo homem é o que faz com o que fizeram dele”.

 

2. Determinismo e liberdade: A vida nos molda, mas podemos transcender esse molde.

 

3. A língua como herança: Recebemos uma linguagem antes de termos consciência — e ela nos condiciona.

 

4. Ruptura e reinvenção: O momento essencial é aquele em que ousamos criar nossa própria palavra, nosso próprio caminho.

 

5. Neologismo como símbolo: O termo “Autoholoconhecimentoconsciencialpolidimensional” representa essa busca ilimitada.

 

6. O papel do inconsciente: Ele nos marca, mas não nos determina totalmente.

 

7. Responsabilidade: Não podemos culpar indefinidamente o passado; cabe a nós transformar o legado recebido.

 

8. Conhecimento como ambivalência: Ele é ao mesmo tempo libertação e prisão, pois amplia a consciência e a responsabilidade.

 

9. Síntese existencial: A vida é um convite à criação de si mesmo, superando condicionamentos e assumindo a autoria do próprio destino.

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Conclusão

 

- O que fizeram de nós é inegável: somos linguagem, cultura, sistema, herança. Mas o que fazemos com isso é a chave de tudo.

- A liberdade começa no instante em que assumimos essa responsabilidade, recusando-nos a ser meros produtos do passado.

 

- Criar palavras, conceitos e caminhos próprios é um ato de coragem e de amor à própria existência.

- O conhecimento total pode ser inalcançável, mas a busca por ele é o que dá sentido à nossa travessia.

 

- Ser livre, afinal, não é negar as raízes — mas escolher, com consciência, o rumo dos próprios galhos.

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Frase Síntese:

 

- "Não sou apenas o que fizeram de mim — sou o que faço com o que fizeram de mim."

(By: #Lbw-IA, Pirahystrasse, Oma, Beckhauserparadiesecke, Joinville-SC, em 01/jun/2025, domingo.)

Beckhauser
Enviado por Beckhauser em 01/06/2025


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