Trovador e seu amorCrônica: A Casa do Trovador
- Na pequena casa, centenária, estilo enxaimel, onde o aroma de café se mistura com o som suave da flauta, vive um trovador. - Ele, com suas palavras meticulosas e versos delicados, tece histórias que encantam. - Porém, nessa casa de poesia, quem realmente governa é a mulher, senhora dos detalhes e da ordem. - Mas o que é mais marcante ali não é o comando dela, tampouco a arte dele. - É o amor mútuo que os une. É o amor que manda na casa, que enche o espaço de versos e risos. - Entre uma trova e outra, há cumplicidade; entre as palavras, mora o amor eterno.
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Miniconto: O Reino do Amor
' Naquela casinha singela, centenária em estilo enxaimel, onde os pássaros disputavam espaço com as rimas, o trovador e sua esposa viviam. - Ele escrevia versos; ela cuidava de tudo. - Mas quando as palavras lhe fugiam, era ela quem lhe devolvia a inspiração, com um sorriso que acendia o coração. - "Aqui mando eu!", brincava ela, ajeitando os quadros. - Ele ria, ajeitando os papéis. - No final, concordavam: quem realmente mandava era o amor, que transformava aquela casa simples num verdadeiro reino de felicidade.
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Resenha: Pilares do Texto
1. Tema principal: O amor como força governante numa relação.
2. Ambiente: Uma casa simples e acolhedora, repleta de poesia e harmonia.
3. Personagens: O trovador e sua esposa, representando arte e organização.
4. Estilo: Humor leve e sentimentalismo sutil, com foco na cumplicidade.
5. Mensagem: Mesmo em cenários comuns, o amor pode ser a maior inspiração.
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12 Trovas Humorísticas (rima abab)
1.
Nessa casa tão singela, O trovador quer mandar, Mas quem comanda é a donzela, Que só sabe lhe amar.
2.
O trovador busca rima, A esposa busca o controle, Enquanto ele sonha acima, Ela regula o molh
3.
Ele sonha ser poeta, Com palavras bem rimadas, Mas só rima sua dieta Com as tarefas atrasadas.
4.
Tenta escrever no caderno, Mas ouve um grito ao lado: "Desliga o fogão no inverno, Ou o jantar sai queimado!"
5.
Sonhando versos celestes, O trovador até tenta, Mas se esquece das rupestres Coisas como pagar a conta.
6.
A mulher, sempre a mandona, Ajeita tudo no lar, Enquanto ele, na poltrona, Tenta uma trova criar.
7.
O trovador bem confuso Senta pra se inspirar, Mas logo ouve, com abuso: "Levanta e vai trabalhar!"
8.
Ela manda na cozinha, Ele manda no papel, Mas quando ela se avizinha, A rima vira um tropel.
9.
Diz o trovador seguro: "Escrever é minha sina!" E ela rebate com apuro: "Então escreve essa faxina!"'
10.
O trovador faz discurso De amor e inspiração, Mas é só ouvir um murro: "Vai tirar o pó do chão!"
11.
Quem manda aqui nesta casa? Ele pensa, sem coragem, Mas quando ela lhe arrasa, Faz poesia na garagem.
12.
"Essa trova ficou boa", Diz ele, quase a gritar. Mas ela, com fala à toa: "Vai o lixo despejar!"
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Conclusão
Os textos e as trovas ressaltam o humor e a simplicidade da convivência amorosa. - Num cenário comum, onde pequenas disputas de autoridade surgem, o amor é sempre soberano. - A rima e o riso tornam o cotidiano mais leve, mostrando que a poesia pode transformar qualquer lar num espaço mágico.
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Análise-Síntese
A obra explora o cotidiano de um casal através da lente do humor e da poesia, com destaque para a dinâmica de poder entre o trovador e sua esposa. - Apesar das diferenças, o amor emerge como força dominante. - As trovas humorísticas amplificam a leveza do texto, enquanto a crônica e o miniconto dão profundidade emocional. - A simplicidade e a alegria são as verdadeiras protagonistas desta narrativa, onde a arte e o amor se encontram em perfeita harmonia. (By: #Lbw-IA, Pirahystrasse, Oma Beckhauserparadiesecke, Joinville-SC, em 4/jan/25, sábado). Beckhauser
Enviado por Beckhauser em 04/01/2025
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