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(Lalá do Brasil) Labeck = LBW
Textos


Deuses da Razão e Sabedoria.

- Ter Razão não é fundamental para atingirmos o ápice da Sabedoria.

 

Crônica: Os Deuses da Razão e da Sabedoria

 

- No vasto panteão das nossas crenças humanas, habitam os Deuses da Razão e da Sabedoria.

- Eles não residem em templos, nem se deixam capturar em monumentos de pedra.

- Ao contrário, encontram-se nos recônditos de cada mente que ousa refletir sobre o mundo e sobre si mesma.

- A Razão, sempre soberba, acredita que cada cálculo, cada dedução que faz é infalível.

- Sentada em seu trono de lógica, impõe suas regras com a confiança de quem julga deter todas as respostas.

 

- Já a Sabedoria, mais velha e paciente, observa com um leve sorriso a presunção de sua irmã Razão.

- Ela sabe que o verdadeiro conhecimento vai além dos limites de qualquer equação ou silogismo.

- A Sabedoria, com suas longas vestes feitas de experiências, fala menos e escuta mais.

- Ela ensina que, muitas vezes, a verdade não é uma linha reta, mas um labirinto que precisa ser percorrido com humildade.

 

- Os seres humanos, em nossa busca incessante por respostas, costumamos nos curvar diante da Razão, acreditando que ela nos salvará do caos da existência.

- E, por isso, cometemos erros. Esquecemos que sem a Sabedoria — aquela que nos mostra o valor dos erros, que nos ensina a olhar para dentro e questionar nossas próprias certezas — nos perdemos na ilusão de sermos "deuses da razão", quando, na verdade, somos meros aprendizes no grande teatro da vida.

 

Trovas sábias e racionais.

 

1.

 

A Razão traça caminhos,

Certos, retos, com precisão.

Mas a Sabedoria, em seus desalinhos,

Nos revela a verdadeira lição.

 

2.

 

Quem pela razão se embriaga,

Esquece o coração a pulsar.

Mas a sabedoria, que não se apaga,

Ensina a sentir antes de julgar.

 

3.

 

A lógica desenha suas linhas,

Como mapas de clara visão.

Mas é nos erros e entrelinhas,

Que nasce o fruto da compreensão.

 

4.

 

Deuses da Razão altiva,

Nos cegam com certezas mil.

Mas a Sabedoria furtiva,

Nos toca com um saber sutil.

 

5.

 

A mente se inunda de ideias,

Enquanto a alma busca sentido.

Entre verdades e suas marés,

Está o erro bem compreendido.

 

6.

 

No conflito entre saber e errar,

A Razão brada sem piedade.

Mas a Sabedoria, ao escutar,

Nos guia para a eternidade.

 

7.

 

Nas trilhas da vida andamos,

Buscando certezas em vão.

Mas é quando nos enganamos,

Que nasce em nós a redenção.

 

Resenha dos Tópicos

 

1. Erro e aprimoramento humano:

- O autor explora a premissa de que errar faz parte da condição humana e que, através desses erros, podemos aprimorar nossa consciência.

- Ele rejeita a ideia de que possuímos verdades absolutas, sugerindo que essa crença, muitas vezes, é fruto de ignorância.

 

2. Ignorância e verdade absoluta:

- O texto critica a tendência de nos considerarmos donos da verdade.

- Esse comportamento, ao invés de nos engrandecer, revela uma profunda ignorância sobre a complexidade da vida e das relações humanas.

 

3. Deslizes e aberrações intelectuais:

- Somos suscetíveis a erros de julgamento e a comportamentos que podem ser classificados como "aberrações intelectuais".

- O autor vê essas falhas não como falhas definitivas, mas como parte do processo de crescimento pessoal.

 

4. Contradição existencial:

- Ao nos considerarmos "Deuses da Razão", caímos em uma contradição: acreditamos ter todas as respostas, quando, na verdade, ainda estamos em um processo contínuo de descoberta e desenvolvimento.

 

5. Convivência com divergências:

- O autor enfatiza a importância de aprender a conviver com opiniões e ideias divergentes.

- A verdadeira sabedoria reside na aceitação e na valorização dessas diferenças, ao invés de tentar impor uma única visão de mundo.

 

6. Literatura e Artes:

- A arte é vista como uma ferramenta eterna de expressão e reflexão, preservando a capacidade de transmitir conhecimento e sentimentos ao longo do tempo.

- O autor faz um apelo para que ações que valorizem a arte e a literatura sejam sempre incentivadas.

 

7. A arte como legado imortal:

- A arte, em sua essência, é imortal. Ela transcende o tempo e o espaço, mantendo-se relevante e impactante.

- Através dela, as gerações futuras podem aprender e se inspirar.

 

Conclusão Impactante

 

- No fim, não somos deuses da razão. Somos aprendizes, vagando em meio a nossas imperfeições, buscando fragmentos de sabedoria.

- Os erros que tanto tememos são, na verdade, os degraus que nos levam ao entendimento mais profundo de nós mesmos e do mundo.

- Como navegadores, traçamos rotas, mas é nos desvios que descobrimos novas terras.

- Que possamos abandonar a ilusão da verdade absoluta e abraçar a beleza da incerteza — pois é nela que reside o verdadeiro aprimoramento humano.

 

(By: #Lbw-IA, Pirahystrasse, Beckhauserparadiesecke, Oma, Joinville-SC, em 19 set/2024! Quinta-feira.)

Beckhauser
Enviado por Beckhauser em 21/09/2024


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