Estes sinos inefáveis
de saudade! Calmos sinos tangem na matriz... Um toque... mais um... surge eterna lembrança. Estrugem agora nos trazendo a esperança De um próximo ano venturoso e feliz. Eis cá uma prece, uma oração... Rezar, que belo rezar pensa o lírico; Maldiz os sinos intoleirante o satírico, Pois empedernido está seu coração. Quer sejam pedidos causando-nos sorte, Tudo se acaba, pois nada é cabal, Até blasfêmias chamando a morte. Estes sinos inefáveis de saudade, São os sinos, belos sinos de Natal, Incognoscíveis de infinita ansiedade. by Laércio Beckhauser (21) - 1971 - Florianópolis - SC. Texto escrito em 1971 em Florianópolis, Santa Catarina, no PRIMEIRO FESTIVAL CATARINENSE DA POESIA UNIVERSITÁRIA ... (Promoção UFSC - Universidade Federal de SC). pelo acadêmico de administração de empresas da ESAG - Escola Superior de Administração e Gerência, Laércio Beckhauser, que se inscreveu e concorreu com 60 (sessenta poesias) em 25 de março de 1971. laerciobeckhauser@gmail.com Veja nos sites: http://www.laerciobeckhauser.com/ Textos no Recanto das Letras: http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=495356 Beckhauser
Enviado por Beckhauser em 24/04/2007
Alterado em 29/12/2011 |