em uma Igreja Católica.

Seu filho, médico em Curitiba, afirmou que se ela tivesse a certeza que iria salvar pessoas, mesmo assim teria ido até lá, mesmo com a possibilidade de perder a sua vida.

Marcante a passagem desta catarinense, por esta vida.
Três vezes foi mencionada para receber o premio nobel da Paz.

Um orgulho para os catarinenses, pois nasceu em Forquilhinha e lá ainda tem três irmãs que são religiosas.

Um exemplo de vida e de dignidade humana.

 

O município de Forquilhinha (SC), cidade localizada a cerca de 205 quilômetros ao sul de Florianópolis, decretou luto oficial pela morte de Zilda Arns, ocorrida após o intenso terremoto de sete graus na escala Richter no Haiti.
Zilda nasceu na cidade catarinense, onde ainda moram vários de seus familiares. O prefeito Vanderlei Alexandre lamentou a morte da fundadora da Pastoral da Criança e determinou que nos próximos três dias as bandeiras oficiais permaneçam em meio mastro na cidade.
A religiosa Maria Hilda Arns, 83 anos, irmã de Zilda, destacou que toda a comunidade local e familiares estão chocados com a tragédia. "Isso deixa um buraco em nossa família. Ela é amada por todos os irmãos por sempre ser tão alegre e disposta", afirmou.
Os familiares ainda esperam por maiores notícias por parte do governo brasileiro e do senador Flávio Arns, que seguiu para o Haiti nesta quarta-feira. Durante a manhã, Hilda concedeu uma série de entrevistas e destacou o trabalho executado por Zilda na coordenação da Pastoral da Criança e dos Idosos. Apesar de toda a dor da família, a religiosa procurou passar uma mensagem de fé.
"Zilda não vivia para si, vivia para passar amor e solidariedade a todos que pudesse atingir", disse Maria Hilda. "Ela cumpriu sua missão e continuará intercedendo por nós, só que agora com mais força. Zilda atingiu a libertação plena e vamos rezar. Essa é a nossa parte, é só o que podemos fazer", concluiu a religiosa.
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4204580-EI14687,00-SC+cidade+natal+de+Zilda+Arns+tera+luto+oficial+de+dias.html

Zilda Arns
25/08/1934 | 12/01/2010
===
Trabalho de Zilda Arns beneficiou mais de 2 milhões de crianças
Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em São PauloA médica Zilda Arns Neumann, 75, coordenadora da Pastoral da Criança e três vezes indicada ao Prêmio Nobel da Paz pelo Brasil, foi inspirada a iniciar seu trabalho em 1982, depois de um membro das Nações Unidas incumbir seu irmão, o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, de promover a redução da mortalidade infantil no país por meio da Igreja Católica.

Formada em medicina e com especializações em educação física e pediatria, o trabalho de Zilda com crianças começa no Hospital Cezar Pernetta, na capital paranaense, entre 1955 e 1964. Depois de trabalhar em outras instituições, ela reforça seus laços com os jovens e com a Igreja - também graças ao irmão cardeal, ícone da luta contra o Regime Militar (1964-1985) e desde o início um dos maiores advogados das ações da Pastoral.
O trabalho de Zilda Arns serviu de modelo para vários países, como Angola, Moçambique, Guiné-Bissau; Timor Leste, Filipinas, Paraguai, Peru, Bolívia, Venezuela, Argentina, Chile, Colômbia, Uruguai, Equador e México. Em algumas dessas nações a própria médica ministrou cursos sobre como estruturar as ações.

Em 2008, Zilda participou da instituição da Pastoral da Criança Internacional, no Uruguai. Entre os fundadores estão os cardeais arcebispos Dom Geraldo Majella Agnelo, de Salvador, e Dom Odilo Pedro Scherer, de São Paulo, entre outros líderes religiosos e da sociedade civil.

Além do trabalho reconhecido mundialmente com as crianças, Zilda também era fundadora e coordenadora da Pastoral da Pessoa Idosa, fundada em 2004. A entidade visa capacitar líderes locais para ajudar idosos a controlar as vacinas, evitar acidentes domésticos e identificar doenças físicas e emocionais.
 

Zilda Arns recebeu em 2004 o título de Cidadã Honorária de Joinville.
Coordenadora da Pastoral da Criança foi uma das vítimas do terremoto no Haiti
A coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, uma das vítimas do terremoto no Haiti, recebeu em 2004 o título de Cidadã Honorária de Joinville. A homenagem foi do então vice-presidente da Câmara de Vereadores, o vereador Marquinhos Fernandez (PT).
Em seu discurso à época, para uma plateia que lotou a antiga sede da Câmara de Vereadores de Joinville no prédio do Banco do Brasil, ela destacou o trabalho de milhares de voluntários que levam a bandeira da Pastoral da Criança pelo Brasil.
— São mais de 7 mil voluntários só em Santa Catarina que atendem mais de 50 mil famílias —, disse.
AN.COM.BR