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(Lalá do Brasil) Labeck = LBW
Textos



 
Casa dos Avós. Melhor local do mundo.

by Laércio Beckhauser
http://br.youtube.com/watch?v=Oj8CGutBzoQ

Casa dos "Avós" da Pietra

 

avó

 


s. f.,
a mãe do pai ou da mãe;
- torta: a mãe do padrasto ou da madrasta.

avô
 

do Lat.  aviolu, dim.  de avu


s. m.,
o pai do pai ou da mãe;
 
(no pl. ) avôs, pais

dos pais e avós,

avoengos.
- torto: pai do padrasto ou da madrasta.
 
vovó
 
s. f.,
LINGUAGEM INFANTIL = Vovó = Vó
dim.  de avó.

 

 Vovó, nome suave e doce que duplica o amor materno ampliando a afetividade familiar.

Vó, palavra que amplia o carinho mais afável e doce do mundo.

"Quero a minha Vó", frase infantil que atinge as profundezas sentimentais das crianças.

"Quero morar na casa da Vó",
aspiração de muitos netos e netas que sabem que este local,
esta casa é um castelo onde residem fadas, reis, princesas e super-heróis.

Na casa dos avós há cantos e recantos, há inúmeros esconderijos e há um mapa de um grande tesouro.
Um tesouro de afeto interminável e indescritível.

Há viagens e sonhos especiais.

Há muito alegria e risos incontáveis.

Há sempre uma uma comida especial, bolos, frutas, chocolates, bolachas, açúcar, mel  e bebidas especiais.

Brinquedos são inúmeros na casa dos avós.

Tudo está ao alcance das mãos dos netos.

Tudo, tudo mesmo é paz e alegria.



As crianças podem correr, bater nos móveis e brincar sempre, sem nunca parar.

As fechaduras se abrem sempre e os trincos não funcionam.

Nas casa dos avós há braços abertos a qualquer hora, sem aviso algum.

Na casa dos avós as paredes e o chão são mais macios.

Tudo amortece os tombos.

Quando a gente cai e se machuca, a dor é pequena e os avós possuem um sopro divino
que tira qualquer dor. "Beijam na dor" e tudo passa.

Na casa da "Vovó" tudo funciona bem, tudo funciona melhor.

Eu ajudo a vovó fazer o pinheiro de natal.
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Até o latido do cachorrinho é
mais bonito e suave.

Na casa da Vó  as cadeiras são mais confortáveis e a mesa é grande.

Sempre cabe mais uma pessoa.

A Vovó, eu já olhei bem, não tem orelhas grandes, mas escuta todo mundo.

Os cadernos e os livros de receitas da Vovó já estão amarelados e gordurosos.

Mas todos querem ver, querem
ler mas nunca fazem comida tão saborosa como a Vovó sabe fazer.

Acredito que a Vovó não revela estes segredinhos e este tempêro.

 Ela disse que é o "amor" e que isto o comércio não vende. 

Mas eu ainda irei com ela fazer compras.  Ela  me prometeu, levar junto.
Então vou ficar observando.

Gosto da cadeira de balanço da Vó.
 Ela disse que era da Bisa.
Da Bisavó  Jurema que eu não conheci,
pois eu estava na barriga da minha mãe quando ela foi para o céu.

Não voltou mais e se esqueceu de levar a cadeira de balanço.

Que peninha, ainda bem que minha avó guardou esta cadeira,
pois quando a Bisa Jurema voltar vai poder se  sentar nela.

Acho que a minha Bisa vai me pegar no colo e cantar, como a Vovó faz comigo.
 Vai contar também "histórinhas",
 pois a Vovó me disse que ela era professora e contava histórias para crianças.

Gosto de ver, rever, revirar e mexer nas gavetas da Vovó.

Brincos, correntes, caixinhas de música, anéis e tantas  outras coisas bonitas. Vi até um dedal que meu avô colocava no dedo para costurar, a Vovó disse que ele era alfaiate.

Reviro tudo e ela não briga comigo.

Uma vez por outra a Vovó dá um suspiro bem forte.

Fiquei assustada, mas só no início, pois ela me disse que tinha saudades e que tudo isto era lembranças.

 Sinto que estas saudades deixam a Vovó um pouco triste.

Então, corro para seus braços,
lhe dou um beijo bem forte em sua bochecha macia e ela sorri...

A vovó me dá dinheiro e este dinheiro é valioso.
Posso comprar tudo com ele.
 Não dou para ninguém,
pois a Vovó me deu um "cofrinho" que é meu "porquinho" predileto.

Coloco as moedas lá dentro.
 Já coloquei até dinheiro de papel que a vovó me disse que valia bastante.
 Acho que não, pois ele nem faz barulho quando mexo o cofrinho.
 Só as moedas que fazem um barulhão.
 Até queria abrir o cofre, mas a Vovó me disse que eu só posso abrir quando crescer.
 Mas ela não sabe, eu cresço todos os dias e amanhã já estarei bem grande.

Quando estou com sono e a Vovó está por perto, eu durmo logo.
 Gosto do cheirinho da Vovó e cheiro sempre os cabelos dela. Ela disse que pinta os cabelos, mas eu acredito que isto não é verdade.
Ela diz isto só para me agradar, pois ela gosta mesmo é de pintar quadros e até está me ensinando.  Pintar cabelos deve ser muito chato e difícil.  São fininhos os cabelos da Vovó.

 Mas para que contrariar  a Vovó.

 Ela gosta tanto de mim, que vou fazer de conta que acredito que ela pinta os cabelos.

 Assim ela fica feliz e não suspira tanto quando vê as fotos no álbum  da mamãe ...

Eu acho que a casa dos meus Avós é mágica, pois o tempo muitas vezes não passa e outras vezes o tempo passa tão ligeiro que logo os meus pais querem me levar para minha casa. 

E eu choro. Eu fico triste.

Daí... a minha Avó passa a mão na minha cabeça e diz:

Amanhã você volta, minha netinha, estarei  esperando... e me dá um beijo e um abraço.
Eu acredito, paro de chorar, pois não quero ver minha Avó triste. 

Ela não sabe disto...eu abano as minhas duas mãos e lhe digo... adeus, Vovó...
prometo e juro que amanhã vou voltar.

 Mas, por dentro fico triste e meu sorriso é para ver meus avós alegres.
E eles acreditam e ficam felizes!
E eu, também!


 
 
youtube:
Video, veja aqui:
http://br.youtube.com/watch?v=Oj8CGutBzoQ

Beckhauser
Enviado por Beckhauser em 05/08/2008
Alterado em 01/01/2012


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