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(Lalá do Brasil) Labeck = LBW
Textos



Opinião.
A prisão do Scorza = Cônsul honrário da Espanha em Santa Catarina - Brasil

Cada qual atue no setor que bem desejar.
A natureza não dá saltos...

Há pessoas no meu circulo de contactos profissionais e privados de inúmeras áreas e realmente vejo
que no Brasil, a maioria das "falcatruas"são feitas nos meios políticos e por indivíduos que exercem o poder de fiscalização, mudando as regras do jogo, mediante propinas, comissões, mensalões e trocas permanentes de favores e interesses.

Isto tanto no poder judiciário, executivo e em inúmeros órgãos governamentais e em empresas privadas.

Crassa e impera a falta de ética e a moral.

A Lei...? Ora a Lei... já afirmava o grande "Ruy Barbosa".

...
Como dizem alguns... a Lei foi criada para ser descumprida.

Nem os Mutirões "de Conciliação na Justiça" diminuem os processos nos Foruns no Brasil.
Em cada vara, nas comarcas maiores do nosso país, existem milhares e milhares de processos que estão parados, sem julgamentos.

...
E a Polícia Federal exulta, chama a imprensa, faz um estardalhaço quando consegue prender um empresário...
E os políticos desonestos que fazem leis encomendadas...? Onde ficam?
E os governantes que exigem comissões astronômicas para fazerem obras inacabadas?

É, o poder da Mídia atraem muitos e muitas vezes as luzes da ribalta ofuscam nossos
valores.

Todos, todos nós somos ofuscados pelo brilho e pela força imponente e impune do PODER!

A lei. Ora a Lei ? ...(Ruy Barbosa)

Scorza é da Espanha...
E lá é legal existirem cassinos, bingos, jogos e similares assim com em alguns outros países.
Agora, no Brasil o jogo é permitido nas loterias e similares que o governo controla com exclusividade.
...
Se alguém, com espírito empreendedor quiser entrar em qualquer ramo, deve analisar  e julgar os riscos.

...
Se a atividade for de risco fiscal, há grande possibilidade da PF intervir e fechar a atividade, incriminando os autores.
Nos USA, empresários deste setor, se acercam de excelentes advogados e contadores.
...
Em determinada época, juntamente com o Escorza tivemos a oportunidade de participar na abertura no que seria o primeiro Bingo aqui em Joinville, SC, Brasil.
Analisamos os riscos, fomos a outras casas  similares no RS, PR, SP e RJ e vimos que eram
negócios milionários, rentáveis mas sujeitos a troca da legislação a qualquer hora.

Desisti de entrar nesta área. (Ainda bem!)...
...
Dependia na época mais de favores políticos e policiais do que uma capacidade administrativa para gerir estes negócios.

...
Posteriormente, no Brasil, as regras foram mudadas.

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O Scorza (empresário de Joinville, SC)  e outros brasileiros ficaram ricos neste setor. Sem mágoas, pois era lícito. Muitas pessoas trabalharam em suas empresas.
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O problema foi a continuidade no negócio. A importação de componentes eletrônicos, com a indústria de transformação em máquinas programadas para uma alta lucratividade.
...
A vida é um jogo. A vida empresarial, idem.

Só perde ou ganha quem participa dele (jogo).

Agora, o Scorza e suas empresas perderam.

Mas ele possui muita criatividade e meios para arcar com estes prejuízos temporários.

O universo é favorável à criatividade e nos dá oportunidades múltiplas.

Sorte a ele ...
e os negócios e as discussões sobre este tema, continuam!.



...
Entendendo o caso:

http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Geral&newsID=a1937247.xml

Cônsul honorário da Espanha é preso em Joinville

Polícia Federal (PF) deflagrou Operação Cartada Final na manhã desta quarta-feira

Esquema de contrabando e montagem de máquinas caça-níqueis funcionava em SC - Jessé Giotti

Esquema de contrabando e montagem de máquinas caça-níqueis funcionava em SC
Foto:Jessé Giotti



O cônsul honorário da Espanha em Joinville, Antônio Escorza Antonanzas, foi detido no início da manhã desta quarta-feira no Norte de Santa Catarina. Segundo informações preliminares, Antonanzas teria envolvimento num esquema de contrabando de mercadorias e máquinas caça-níqueis.
A prisão foi realizada pela Polícia Federal (PF) na Operação Cartada Final, deflagrada simultaneamente em Santa Catarina, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte no início da manhã.

Cerca de 250 policiais federais cumpriram 17 mandados de prisões cautelares, 48 de busca e apreensão, 96 seqüestros de imóveis, a apreensão de lanchas e veículos, além do seqüestro de valores de 33 contas bancárias.

Conforme a Polícia Federal, o grupo comercializava, mediante venda e aluguel, produtos contrabandeados utilizados em máquinas caça-níqueis.

Há anos, a quadrilha seria responsável pela venda e exportação dos equipamentos para o México, República Dominicana, Panamá, Venezuela, Colombia, Peru, Bolívia, Argentina, Paraguai e Espanha.

O dinheiro arrecadado pelos envolvidos era ocultado do Banco Central (BC) por meio de depósitos e saques sem comprovação de origem.

Os investigadores identificaram inúmeras empresas fictícias abertas em nome de terceiros, para evitar a identificação do chefe da organização, que segundo a PF, seria Antonanzas.

Entre os crimes praticados pela organização, estão: formação de quadrilha, contrabando, evasão de divisas, sonegação fiscal, falsidade ideológica, corrupção ativa e indução do Banco Central a erro e lavagem de dinheiro.

Quase uma centena de imóveis em cidades catarinenses, entre elas Joinville e Balneário Camboriú, estariam em nome da quadrilha. Se condenados, as penas podem chegar a 32 anos de reclusão.

Investigação segue nas próximas semanas

De acordo com o superintendente da PF em Santa Catarina, Marcos Aurélio Pereira de Moura, 17 pessoas foram presas na manhã desta quarta nos Estados onde a operação foi realizada.

Dois mandados deixaram de ser cumpridos, já que os suspeitos estão fora do país. As prisões devem ocorrer nos próximos dias.

As investigações prosseguem, a partir de agora, com a análise e o cruzamento de dados das movimentações financeiras das pessoas envolvidas. O delegado espera receber documentos da Receita Federal, Banco Central e dos e dos bancos onde os detidos mantinham são clientes nos próximos dias. Novos envolvidos podem ser identificados.

Cônsul segue detido em Joinville

— A prisão foi preventiva.Antonanzas não tem qualquer tipo de imunidade por ser cônsul, e fica sujeito à legislação brasileira — garantiu Moura. Antônio Escorza Antonanzas deve ser encaminhado para o Presídio de Joinville nas próximas horas.
Só em Joinville, a PF bateu em quatro pontos da cidade: um na Zona Norte e três no centro - Jessé Giotti

Só em Joinville, a PF bateu em quatro pontos da cidade: um na Zona Norte e três no centro
Foto:Jessé Giotti
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Fontes:  RBS - AN e DC


Publicado por Beckhauser em 05/06/2008 às 10h40
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Enviado por Beckhauser em 05/06/2008
Alterado em 05/06/2008
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