www.laerciobeckhauser.com http://br.youtube.com/labeckhauser

LAÉRCIO  BECKHAUSER =  LBW +  Cosmos Brasil World

"Conhecimento é poder"  - Leia os textos! - LBW =  Beckhauser agradece!!!

(Lalá do Brasil) Labeck = LBW
Meu Diário
06/01/2010 12h28
Fenachopp perde Balduíno Schmidt - Um personagem importante da Fenachopp não é visto nos pavilhões da Expoville nem no C

 
AN Cidade
tina@an.com.br


 


Viúva Inês, o filho Cláudio e familiares mantêm instrumentos musicais, a roupa típica e o chapéu da Fenachopp de Balduíno
Foto: ARLEI SCHMITZ


 

Fenachopp perde
Balduíno Schmidt


 

Gaiteiro morreu dois dias antes de começar a festa deste ano


 

Silvério Morais


Um personagem importante da Fenachopp não é visto nos pavilhões da Expoville nem no Choppwagen neste ano. O gaiteiro Balduíno Schmidt morreu, aos 74 anos, no dia 31 do mês passado, dois dias antes de a festa iniciar. O líder da Bandinha Schmidt era conhecido em toda a região, não só por animar eventos, mas também por tocar na frente de lojas no centro de Joinville.
Schmidt participou de todas as edições anteriores da Fenachopp. Animou a festa do ano passado, mas acabou sofrendo um derrame cerebral, logo depois de o evento terminar. Nunca mais voltou a tocar. O músico também animava outras tradicionais festas da região. Tinha assinado contrato para se apresentar na Festa das Flores do ano passado, mas o derrame foi dez dias antes da abertura do evento.
Depois de passar mais de três meses hospitalizado, o forte homem de traços germânicos voltou para casa, mas já não era o mesmo. Schmidt não enxergava e nem falava mais. Também teve de passar a se alimentar por meio de sondas.
O gaiteiro ficou em casa até o dia 30 de setembro, quando teve de voltar para o hospital. No dia seguinte, data do aniversário da mulher dele, não resistiu e morreu. "Ele se preocupava com todo mundo, mas não tomava cuidado com a própria saúde", diz o filho Cláudio Schmidt, 47 anos. Ele lamenta que o pai tenha recebido poucas visitas depois que adoeceu.
Além de animar festas, Schmidt tocava em outras promoções. Animava convenções políticas, recepção de autoridades, além de atrair a atenção de quem passava em frente a lojas do centro de Joinville, sozinho ou com seus companheiros de banda.
Cláudio lembra que o pai dizia que ninguém iria substituí-lo na Bandinha Schmidt. Segundo o filho do gaiteiro, os integrantes resolveram desfazer o grupo.
Segundo os familiares, Schmidt começou tocando em aniversários, até se tornar o gaiteiro mais conhecido de Joinville. O filho Cláudio conta que o pai adorava animar os aniversários da família. Ele comenta que os familiares pediam para ele tocar outras músicas, mas o gaiteiro dizia que a música alemã sempre teria exclusividade em seu repertório.
 

..............................................


 

Família
guarda lembranças


O músico Balduíno Schmidt morreu, mas a viúva, os sete filhos, os 11 netos e os três bisnetos que deixou mantêm vivos na memória a história de vida desse homem. Na casa onde ele morava, no bairro Bom Retiro, instrumentos musicais, a roupa típica e o chapéu da Fenachopp formam uma espécie de altar, em uma estante da sala. Um quadro com a foto do gaiteiro trajado completa o ambiente. A família também guarda álbuns com fotos do músico. "Pena que ele não tenha gravado nenhum CD", lamenta o filho Cláudio.
Schmidt era de Jaraguá do Sul, mas morava em Joinville, há mais de 40 anos. A viúva Inês Schmidt, 74 anos, com quem ele viveu durante 53 anos, conta que o marido iniciou na música tocando uma pequena gaita. Depois disso, não se separou mais do instrumento que aprendeu a tocar sozinho.
Mesmo com a idade, Schmidt não perdeu o pique. "Tinha dias que ele animava o caminhão do chope durante o dia e ainda tocava em casamento à noite", recorda a viúva. Inês lembra que o marido também animava festas e eventos em outras cidades de Santa Catarina e até fora do Estado. Ela destaca que Schmidt participou das gravações da novela "Ana Raio e Zé Trovão, quando a Rede Manchete gravou alguns capítulos em Corupá. Conforme Inês, o marido não parava em casa, mas a família respeitava. "A gente sabia que ele estava fazendo o que gostava", diz. (SM)
Fonte:
http://www1.an.com.br/2003/out/10/0cid.htm

 


Publicado por Beckhauser em 06/01/2010 às 12h28

Site do Escritor criado por Recanto das Letras
www.laerciobeckhauser.com (Lalá do Brasil) = LBW Labeck