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LAÉRCIO  BECKHAUSER =  LBW +  Cosmos Brasil World

"Conhecimento é poder"  - Leia os textos! - LBW =  Beckhauser agradece!!!

(Lalá do Brasil) Labeck = LBW
Meu Diário
10/02/2012 17h46
Loira ecológica de Pomerode (SC - Brasil)

 


 

Dizia uma loira de Pomerode (SC - Brasil) para seu namoradinho:

"Amor, quero criar uma "home page",
tu poderias dizer para mim o que ela come?"

 
Beckhauser
Enviado por Beckhauser em 10/02/2012
Reeditado em 10/02/2012
Código do texto: T3491448

 


Publicado por Beckhauser em 10/02/2012 às 17h46
 
08/02/2012 15h16
O Rei e o súdito sábio.

O rei e seu sábio súdito.

Há muito tempo, em terras distantes, havia um Rei que procurava um conselheiro sábio que deveria ser seu súdito.

Após uma severa seleção de todos moradores de seu reino, escolheu um súdito que tinha cabelos brancos e andava sempre com sua inseparável bengala.

O rei não tinha muita confiança em seus atos e acreditava que a sorte não existia em seu reinado.


O súdito eleito, que também era sábio, sempre lembrava ao rei que a sorte existe, existia e existirá sempre... 


 Falava sempre,  o súdito sábio ao rei,  para ele jamais desanimar e acreditar sempre na sorte, pois o que a sorte faz, é tudo certo. 

Ela nunca erra, pois ela é perfeita.


Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e o rei foi atacado por uma fera, na floresta.

O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita.

O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu súdito sábio, perguntou a este:


- E agora, o que você me diz? A sorte é perfeita? Se a sorte fosse perfeita neste meu reino eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo.

O súdito respondeu:

- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que a sorte é perfeita e que mesmo ao perder um dedo, é para seu bem! Tudo que a sorte faz é para o seu bem e sua felicidade. Ela jamais erra e se confunde!!!

O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que o mesmo fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço.

Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva. Estes índios eram  canibais e temidos por todos, pois se sabia que faziam sacrifícios humanos para seus deuses.

Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto e o Rei já estava diante do altar.

 O pajé,  que era o  sacerdote indígena,  ao examinar a vítima, observou furioso e triste e disse:

- "Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso e está muito asustado!

Falta-lhe um dedo"!

E o Rei foi libertado.

Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, mandou libertar seu súdito e pediu que o mesmo viesse em sua presença.

Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe:

-
Meu caro, a sorte foi realmente boa comigo!

Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos.

Mas ainda tenho em meu coração uma grande dúvida: Se esta tal de sorte é tão boa, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi?

Logo você, que tanto a defendeu?

Logo você, que sempre falou bem desta SORTE?

O SÁBIO SÚDITO sorriu e falou bem alto e devagar:

- Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum!

Tudo que 
a sorte faz é correto, perfeito e explicável.

A sorte, meu rei, sempre acerta, acertou e acertará e a partir de hoje não serei mais seu súdito. 

Irei para sempre desfrutar apenas de sua amizade e da amizade de todos os que vivem neste e em outros reinos e lugares distantes.

E apontando sua inseparável bengala para o horizonte falou:

"Esta é, foi e será a minha "grande sorte", pois sei que este reinado terá muita sorte e vida longa, e vou usufruir disto".

 

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Publicado por Beckhauser em 08/02/2012 às 15h16
 
08/02/2012 12h17
O Tempo e as Jaboticabas

 

O Tempo e as Jabuticabas

'Contei meus anos e descobri que terei menos tempo pa...
ra viver
daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela
menina que ganhou uma bacia de jabuticabas.
Pietra V. Beckhauser (7 anos) - na Chácara da Oma - Joinville - SC - Brasil
 
As primeiras, ela
chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Pietra V. Beckhauser (7 anos) - na Chácara da Oma - Joinville - SC - BrasilBárbara V. dos Santos (9 anos) - na Chácara da Oma - Joinville - SC - Brasil
 
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir
quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos
para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem
para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir
estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas,
que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões
de 'confrontação', onde 'tiramos fatos a limpo'.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo
majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas
não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a
essência, minha alma tem pressa...

Pietra V. Beckhauser (7 anos) - na Chácara da Oma - Joinville - SC - Brasil
 
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente
humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta
com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não
foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos lizados,
e deseja tão somente andar ao lado do que é justo.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse
amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.'


Rubem Alves
Mais de 1.200 jaboticabeiras na Chácara da Oma - Joinville - SC - Brasil
 
Rubem Alves (Boa Esperança, 15 de setembro de 1933) é um psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro, é autor de livros e artigos abordando temas religiosos, educacionais e existenciais, além de uma série de livros infantis).
 
Veja o link e o vídeo as jaboticabas e jaboticabeiras na Chácara da Oma em Joinville:
 

Publicado por Beckhauser em 08/02/2012 às 12h17
 
07/02/2012 16h23
Criança

 

CRIANÇA
 

Criança contente.

Contente e sorri.

Sorri e alegra.

Alegra e encanta.

Encanta os olhares.

Os olhares famintos.

Famintos de amor.

Amor e compreensão.

Compreensão de amar.

De amar a criança.


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Florianópolis - SC - 1970


Publicado por Beckhauser em 07/02/2012 às 16h23
 
07/02/2012 14h51
Carnaval

CARNAVAL
 


Saltos, risos, danças, histerias.


Esquecimento total.


Divertimento sublime.


As faces humanas revelam hilárias sensações.


O âmago dolorido ficou desprovido

de tristezas.


É carnaval...


É loucura.


É desatino.


É folia.


Ritual rigoroso que se repete anualmente.


Virá o carnaval.

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Florianópolis - SC - 1970


Publicado por Beckhauser em 07/02/2012 às 14h51



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